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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

As letras K, W e Y são consideradas consoantes ou vogais?





Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras K, W e Y foram incluídas no alfabeto e obedecem às regras gerais que caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico, consoante é um fonema pronunciado com interrupção do ar feita por dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a passagem livre pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para formar sílabas a ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta.
Seguindo essas regras, o Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em ioga. Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa. O K corresponde, em português, ao som de C ou QU - como vemos em Kuait -, sendo considerado uma consoante. Já o W deve ser empregado de acordo com sua pronúncia de língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão (como Wagner), ora com som de U, quando de origem inglesa (caso de web). Com isso a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/letras-k-w-y-sao-consideradas-consoantes-ou-vogais-476431.shtml

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Consultando dicionários ... (parte 2)




OBS.: VEJA LOGO ABAIXO A ATUALIZAÇÃO DA NOVA ORTOGRAFIA.


Nossa primeira conversa foi sobre a ordem alfabética. Como vimos, a preocupação com isso não limitar-se à primeira letra da palavras. Você deve lembrar que nas eleições de 2002 se formaram grandes filas nos locais de votação porque alguns mesários tinham dificuldade para encontrar os nomes das pessoas nas listas.
Quem vem antes: "Rogério" ou "Roberto"? "Maria" ou "Mara"? "Roberto" vem antes de "Rogério", porque o "b" vem antes do "g"; "Mara" vem antes de "Maria", porque o "a" vem antes do "i". Quer uma sugestão para um belo exercício? Faça com seus colegas uma lista de nomes (de frutas, de cidades, de países etc.). Cada membro da turma da turma dá um ou mais nomes até que se chegue a trinta, quarenta ou cinqüenta. E depois? Bem, depois tudo vai ser posto em ordem alfabética. Bom trabalho! Divirtam-se!
Por falar em ordem alfabética, muitos perguntam se o "k", o "w" e o "y" fazem parte do nosso alfabeto. "O nosso alfabeto tem 23 ou 26 letras?"
O "Formulário Ortográfico" que é oficial, diz exatamente isto: "O alfabeto português consta fundamentalmente de 23 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z. Além dessas letras, há três que só se podem ser usadas em casos especiais: k, w, y". Moral da história: o "k", o "w" e o "y" não fazem parte do nosso alfabeto, que, como acabamos de ver, é formado por 23 letras.
E que "casos especiais" são esses que o "Formulário Ortográfico" cita? São basicamente os relativos aos símbolos e abreviaturas internacionais ("K", de potássio; "kg", de quilograma; "km" de quilômetro) e aos nomes estrangeiros e às palavras que derivam deles ("quilowatt", que vem do físico escocês James Watt, "wagneriano", que se refere ao músico alemão Richard Wagner; "Washington", nome da capital dos Estados Unidos). Também se usam as letras "k", "w" e "y" em algumas palavras que, embora freqüentes em nosso dia-a-dia, não foram aportuguesadas ("show", "web", "walkman" etc.).
Fonte: Prof. Pasquale Cipro Neto

ATUALIZAÇÃO:
O novo Acordo Ortográfico inseriu mais três letras no nosso alfabeto. Ao invés de 23 letras, agora o alfabeto conta com 26, com a incorporação do K, W e Y.
A atualização das novas letras fica restrita a alguns casos, como já acontece atualmente.

  • Nomes próprios de pessoas e seus derivados;
Exemplos: Franklin, frankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
  • Nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados; 
Exemplo: Kuwait, kuwaitiano; Washington, Yokohama, Kiev.
  • Símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais; 
Exemplos: km (quilômetro), KLM (companhia aérea), K (potássio), W (watt), Kg (quilograma), www (sigla de world wide web, expressão que é sinônimo para rede mundial de computadores).
  • Palavras estrangeiras incorporadas à língua;
Exemplos: Show, playboy, sexy, playground, windsurf, download, kung fu, yin, yang, megabyte.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Algoritmo de divisão.

O processo de executar uma divisão simples é de conhecimento de todos desde as séries iniciais na escola. Entretanto, o que poucos sabem é que esta mesma operação permite atacar problemas bem mais complicados, conhecidos como problemas Diofantinos.
Vejamos um exemplo: "No reino de Diofante, os responsáveis pela economia decidiram alterar a moeda corrente, permitindo apenas notas cujos valores eram de 7 e 11 unidades, chamadas hips. Uma pessoa pagará uma conta de 111 hips em notas de 11 hips e deseja seu tronco em notas de 7 hips. Como deverá ser feita esta transação?"
Poderíamos tentar obter a solução através de tentativas, mas pode levar algum tempo. Usaremos o algoritmo de divisão para resolvê-lo.
A ideia e efetuar a divisão entre as duas notas, de 11 e 7 hips.
Prosseguimos fazendo a divisão entre o divisor (7) e o resto (4):

Finalmente, realizamos novamente a divisão entre o novo divisor (4) e o novo resto (3):

Quando o ultimo resto dá 1, encerramos o processo.
Realizada esta etapa, devemos utilizar as contas anteriores de trás para frente, como mostraremos adiante.
A última conta mostra que:
1 = 4 - (1x3)     (A)
Assim, veja que o valor 1 foi escrito como uma combinação envolvendo os valores 4 e 3, que eram o dividendo e o divisor da última divisão.
A penúltima conta diz que:
3 = 7 - (1x4)     (B)
Se na primeira conta (a), trocarmos o valor em negrito 3 por 7 (1x4), identificada por (B), teremos:
1 = 4 - [1x ( 7 - 1x4)] = 4 - (7 - 4)
Aqui precisamos explicar o que ocorre quando há um sinal do lado de fora dos parênteses. Suponha que você esteja fazendo a seguinte conta:
10 - (5 + 2)
Você pode "distribuir" o sinal mesmo trocando os sinais de tudo o que estiver do lado de dentro dos parêntesis. Assim:
10 - 5 - 2 = 3
Da mesma forma, a conta 1 = 4 (7 - 4) ficará:
1 = 4 - 7 + 4, portanto,
1 = (2x4) - (1x7)     (C)
Veja que o valor foi escrito como uma combinação envolvendo os números 7 e 4, que eram o dividendo  o divisor da penúltima divisão.
Finalmente, a primeira divisão nos diz que
4 = 11 - (1x7).
Se na afirmação identificada por C, trocarmos o 4 em negrito por 11 - (1x7) teremos:
1 = 2x11 - (1x7) - (1x7) =  (2x11) - (3x7)
Escrevemos o 1 como uma combinação dos valores 7 e 11, que eram o dividendo e o divisor da primeira divisão. Como no problema desejamos encontrar o valor 111, que é 111 vezes o valor 1, basta multiplicarmos a conta anterior por 111:
1 = (2x11) - (3x7) x111
111 = (222x11) - (333x7)
Assim, a pessoa pagará a conta com 222 notas de 11 hips e receberá de troco 333 notas de 7 hips.
Há outras soluções possíveis.

Fonte: Prof. Fausto Arnaud Sampaio.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Consultando dicionários ...



Me atrevo a perguntar: você sabe consultar dicionários? Será que basta conhecer a ordem alfabética? Será que o dicionário sempre nos dá respostas imediatas?
Para começar, é preciso ver direito a questão da ordem alfabética, que para muita gente não é tarefa simples. O que vem antes: "pedra" ou "pedreiro"? Como as duas palavras começam com "p", a decisão fica para a segunda letra: novo empate (a segunda letra é "e"). O empate continua na terceira letra ("d") e na quarta ("r") e só é desfeito pela quinta letra, que, no caso de "pedra", é "a", que vem antes do "e" no alfabeto. Moral da história: "pedra" vem antes de "pedreiro".
Muitas vezes é preciso fazer alguma ginástica para saber o significado de uma palavra. Quem procura "sensatez", por exemplo, encontra "qualidade de sensato". Se não sabe o que é "sensato", vai ter que procurar essa palavra. Mas isso não é desculpa para desistir. Nada de preguiça!
Merecem comentário as palavras que significam "ato ou efeito de". Quem procura "aspersão", por exemplo, encontra "ato ou efeito de aspergir". Se não sabe o que é "aspergir", tem de procurar. Vamos lá: "aspergir" significa "borrifar ou respingar com gotas de água ou de outro líquido".
O dicionário nos diz de onde vêm as palavras. O verbo "chuchar", por exemplo, é formado por onomatopeia, que nada mais é do que o emprego de uma palavra com a qual se tenta imitar um som. O verbo "chuchar" lembra o som de sucção, do ato de sugar.
O dicionário é fundamental também para a formação do nosso vocabulário, que não pode contar apenas com palavras que se usam no dia-a-dia. Essas constituem o vocabulário ativo (palavras que conhecemos e usamos freqüentemente). É preciso possuir também o vocabulário passivo, formado por palavras que conhecemos (ou deveríamos conhece), mas usamos pouco ou raramente.

Fonte: Prof. Pasquale Cipro Neto.

terça-feira, 7 de agosto de 2012



Há uma classe de problemas clássicos, nos quais a melhor estratégia para sua resolução é inverter a ordem de análise, de trás para frente. Vejamos alguns exemplos:
"Entrei em um elevador. Desci 4 andares, depois subi 6, desci mais 3 e finalmente cheguei ao 9º andar. Em que andar eu estava no início da brincadeira?"
Aconselho ao leitor a tentar resolvê-lo antes de prosseguir com a leitura, pois poderá compará diferentes formas de resolução.
Tentemos solucioná-lo a partir do final:
Se na ultima etapa, eu desci 3 andares e cheguei ao 9º andar; significa que eu estava três andares acima do 9º, ou seja:
9 + 3 = 12.
Antes disso eu havia subido 6 andares para chegar até aqui (12º andar). Então, eu estava 6 andares abaixo do 12º andar, isto é:
12 - 6 = 6.
Para estar neste 6º andar, eu tinha descido no início da brincadeira, 4 andares. Portanto:
6 + 4 = 10.
Assim, estava, no início, no 10º andar!
Observe que, pensando do final para o começo, quando eu desço, adiciono andares, e quando eu subo, diminuo, ou seja, inverto as operações.
Um outro problema, um pouco mais difícil, mas bastante conhecido, é o seguinte:
"Um homem solicitou um milagre a Santo Antônio: 'Se multiplicar por dois o dinheiro que eu tenho no bolso, darei R$30,00 para obras de caridade'.
O milagre aconteceu e o homem pagou a promessa. Achou tão bom, que pediu o mesmo milagre a São João, sendo novamente atendido e, novamente, cumpriu sua promessa de dar R$30,00 para caridade. Então, pediu o mesmo milagre a São Pedro, sendo mais uma vez, atendido. Mas, ao pagar sua promessa, percebeu, surpreso, que ficaria sem dinheiro algum!
Quanto ele tinha de dinheiro?"
Vamos esquematizar a sequência dos milagres, começando do final da história.
Etapa de São Pedro.
Pense: se ao dar R$30,00 ele ficou com nada, é porque ele tinha R$30,00 naquele momento. E, se antes disso, ao dobrar a quantia, ficou com estes R$30,00, é porque havia apenas R$15,00 em seu bolso. Veja:
Etapa de São João.
Agora sabemos que, ao final da etapa de São João, ele tinha apenas R$15,00 no bolso:
Se ele, ao diminuir R$30,00 ficou com R$15,00, é porque ele tinha R$45,00. A quantia que, ao ser dobrada, resultou em R$45,00, era R$22,50:
Etapa de Santo Antônio.
Aplicando novamente esta mesma análise, na 1ª etapa descobrimos que ele tinha R$26,25!

Gostaram?


Fonte: Fausto Arnaud Sampaio (Professor de Matemática licenciado pela Unicamp).

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Diferentes Plurais.




Em nossa língua, o plural normalmente é feito com acréscimo de "s". O plural de "livro" é "livros", o de "rua" é "ruas", o de "poema" é "poemas". Às vezes, não se pode colocar o "s" diretamente; é preciso, antes, "preparar" a palavra que está no singular para que ela possa receber o "s". Isso ocorre, por exemplo, com palavras que terminam em "r", como "mar", cujo plural é "mares". Preparar a palavra nesse caso, significa colocar um "e" antes do "s".
Isso não ocorrerá só com as palavras que terminam em "r". O plural de "raiz" é "raízes", o de "mês" é "meses". Como se vê, as palavras terminadas em "z" ou "s" passam pelo mesmo processo: o plural é feito com acréscimo de "es".
O plural de palavras como "difícil", "funil" ou "terrível" também não é feito com o simples acréscimo de "s". O de "difícil" é "difíceis", o de "funil"  é "funis", e o de "terrível" é "terríveis".
Bem, se fizermos as contas, talvez cheguemos à conclusão de que de fato a maioria das palavras faz o plural com o simples acréscimo de "s", mas não são poucos os casos em que isso não ocorre.
A esta altura, talvez você esteja pensando que, de um jeito ou de outro, o plural acaba sempre terminando em "s". Será? Qual é o plural de "tem" ("Ele tem")? É "têm" ("Eles têm"). O de "vem" ("Ele vem") é "vêm" ("Eles vêm"). O de "intervém" ("Ele intervém") é "intervêm" ("Eles intervêm"). E o de "põe" ("Ele põe")? É "põem" ("Eles põem"). O de "compõe" ("Ele compõe") é "compõem" ("Eles compõem").
Como se vê, o plural de algumas formas verbais pode ser feito com acento, como ocorre em "tem/têm", com a troca de acento como em "intervém/intervêm", ou com o acréscimo de um "m", como ocorre em "põe/põem" ou "compõe/compõem".
Por fim, não podemos esquecer de um caso diferente de todos, o da palavra "qualquer", cujo plural é "quaisquer": "Não leia livros quaisquer".

Fonte: Prof. Pasquale Cipro Neto.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Volta às aulas!


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